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Crítica

Brasil investe, mas para crescer 'apenas' 4% ao ano

Agência Estado
18 mai 2010 às 15:00

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O presidente e diretor-geral do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, avaliou hoje que o Brasil tem feito investimentos, mas para crescer a uma taxa de 4% ao ano. Ele fez a afirmação durante palestra na "2010 Latin American Cities Conference: São Paulo", que nesta sexta edição tem como tema "O Brasil é o Futuro". O evento é organizado pelo Conselho das Américas e tem o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Segundo Setubal, é preciso fortalecer o mercado de capitais, que chega até a ser atraente para investimentos estrangeiros, mas depende muito da questão fiscal do País e do estágio da economia externa. Ele disse ainda que a iniciativa privada precisaria investir mais no Brasil, porque a maior parte dos investimentos feitos hoje vem do setor público.

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Na avaliação de Setubal, os investimentos que já foram feitos no Brasil estão aqui para ficar, mas existe um problema sério na economia: a falta de poupança interna forte o suficiente para propiciar taxas de crescimento de 6% a 7% ao ano de forma sustentável.

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Internacionalização

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O presidente do Itaú Unibanco também afirmou que a instituição está avaliando oportunidades para fusões e aquisições. Setubal acredita que as oportunidades estarão abertas pelos próximos três anos, dado o estágio da economia brasileira. Segundo ele, o processo de internacionalização do banco, anunciado quando ocorreu a fusão com o Unibanco, dependerá da solidificação do processo de integração das operações das duas instituições.


"Quando anunciamos a fusão do Itaú com o Unibanco, nós falamos também da nossa intenção de internacionalização do banco. Nós avisamos também que dedicaríamos esforço na integração das duas instituições", disse Setubal. Segundo ele, o processo de integrar os dois grupos, um com 70 mil funcionários e outro com 30 mil funcionários, acaba sendo um processo lento, dadas as diferenças de culturas.

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No entanto, disse o executivo, os resultados colhidos até agora são satisfatórios, mas não é possível ainda afirmar que o processo já teria sido consolidado. Após essa etapa, de acordo com Setubal, o banco pretende retomar sua perspectiva de internacionalização, mas o interesse da empresa é começar pela América Latina.


PIB


Setubal previu ainda para os próximos 10 anos crescimento em torno de 5% para a economia brasileira. De acordo com ele, apesar do crescimento previsto estar muito próximo da taxa que se via antes da crise de 2008, a sua visão para o Brasil é positiva. Ele destacou a diferença do Brasil de hoje e do Brasil de 20 anos atrás, salientando que hoje o País "está no mapa do mundo" como uma economia forte. "O Brasil hoje já não é uma economia emergente, já tem seu espaço na economia mundial".

De acordo com ele, o fato do Brasil ter saído rapidamente da crise econômica global chamou a atenção dos que não acompanhavam o País de perto. "Agora nosso crescimento é maior que a média do mundo", disse ele. "Se levarmos em consideração as grandes economias ocidentais, a do Brasil é a que cresce mais rápido", reiterou.


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