O Brasil subiu uma posição, de quinto para quarto lugar, no ranking de países que mais receberam investimentos estrangeiros diretos (IED) em 2012, revelou nesta quarta-feira um estudo da Unctad, a Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento.
No entanto, na comparação com 2011, o volume de IED no país caiu 2%, totalizando US$ 65 bilhões (cerca de R$ 144 bilhões), segundo o relatório Investimento Mundial 2013.
Apesar da queda, a Unctad ressalta que o IED no Brasil "se manteve robusto, elevando o país para o quarto maior receptor mundial de investimentos".
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No cenário global, os fluxos de investimentos estrangeiros diretos caíram 18% no ano passado, totalizando US$ 1,35 trilhão (R$ 3 trilhões), devido às incertezas no cenário econômico, principalmente
nos países ricos, onde a queda no volume de IED recebido foi bem mais significativa e atingiu 32%.
Liderança emergente
Os investimentos estrangeiros diretos são aportes de capital vindos do exterior aplicados na produção de um país, na criação de empresas, em fusões e aquisições ou empréstimos entre matrizes e filiais.
Esse dinheiro é geralmente investido a longo prazo no país, diferentemente dos recursos destinados
aos mercados financeiros.
Pela primeira vez, os emergentes receberam mais investimentos estrangeiros diretos do que as economias ricas.
Os países em desenvolvimento responderam por 52% do fluxo total de IED mundial no ano passado, atraindo US$ 703 bilhões (R$ 1,5 trilhão), enquanto os países ricos somaram US$ 561 bilhões (R$ 1,2 trilhão).
Segundo a Unctad, o volume de investimentos diretos destinados aos países em desenvolvimento registrou uma pequena queda de 4% em relação a 2011. Apesar disso, o resultado foi o segundo melhor de toda a história.