O clima econômico no Brasil piorou no trimestre encerrado em janeiro de 2013 em comparação ao período de três meses de agosto a outubro do ano passado. Mesmo assim, o ambiente permanece com avaliações favoráveis, segundo o Indicador Ifo/FGV de Clima Econômico da América Latina (ICE-AL). A sondagem é elaborada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) em parceria com o Instituto alemão Ifo. No Brasil, pioraram tanto as avaliações sobre o presente quanto ao futuro.
O Índice de Situação Atual (ISA) passou de 4,9 pontos, na média do trimestre até outubro de 2012, para 4,6 pontos, na média do trimestre até janeiro de 2013. Na mesma base de comparação, o Índice de Expectativas (IE) passou de 7,3 pontos para 7,2 pontos. "A piora na avaliação da situação atual esteve associada ao consumo, enquanto nas expectativas esteve associada à ligeira piora na avaliação dos investimentos", explica o Ibre/FGV, em comunicado.
Em condição semelhante à do Brasil estão a Bolívia, o Equador e a Venezuela, que apresentaram queda nos seus indicadores de clima econômico, embora a Bolívia e o Brasil tenham permanecido com avaliações favoráveis.
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A sondagem mostra ainda que, na Argentina, o sinal é de melhora, liderada pelas expectativas, mas a avaliação da situação atual continua ruim. Os destaques positivos da pesquisa, entre os países da América Latina, foram o Chile, o México, o Uruguai, o Peru e o Paraguai, que demonstraram melhora no indicador.