Enquanto a Prefeitura admite deixar só para o próximo mandato uma possível discussão sobre a venda da Sercomtel, na Câmara de Vereadores de Londrina os esforços parecem estar voltados para que, até dezembro, o assunto não esmoreça. Vereadores da base de apoio ao prefeito Nedson Micheleti (PT), por exemplo, defenderam ontem a retomada do debate com viés pró-venda - sobretudo, da Sercomtel Celular.
As declarações vieram um dia depois de Nedson anunciar uma ofensiva de mercado como solução para salvar a empresa de uma suposta inviabilidade. Na mesma ocasião, o chefe do Executivo garantiu não ter nenhuma negociação com o Legislativo, a respeito da venda, e admitiu que debate do gênero poderia ficar para seu sucessor.
Apesar da alegada não-negociação, na sessão de terça-feira, aliados do petista repetiram argumentos dele pró-venda e tomaram para a Casa a responsabilidade de não deixar o assunto esfriar.
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De autorização para venda à derrubada da lei que instituiu o plebiscito, à realização de uma nova consulta popular, as declarações centraram foco, principalmente, no futuro da Sercomtel Celular - cuja venda foi negada pela população em 2001, e cujo balanço, segundo a administração, tem sido o mais afetado do grupo face à concorrência de mercado.
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