Para baratear o combate ao Aedes aegypti, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) zerou o Imposto de Importação para um tipo de inseticida biológico que não é fabricado no País, mas que é eficaz contra o mosquito transmissor dos vírus da dengue, zika e chikingunya. Com a medida, as alíquotas para a compra de produtos à base de "Bacillus thuringiensis, var. Israelensis" caem de 14% para zero.
De acordo com Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a redução tarifária também irá beneficiar o programa de controle da lagarta Helicoverpa Armígera, uma praga no campo brasileiro que tem sido combatida pelo Ministério da Agricultura.
E no mesmo dia em que o governo federal autorizou reajuste de até 12,50% nos preços de medicamentos, dependendo da categoria do produto, a Camex reduziu de 8% para zero as alíquotas de importação para remédios usados no tratamento de diabetes e na prevenção de trombose e de Acidente Vascular Cerebral (AVC).
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De acordo com o MDIC, a linagliptina é usada para o tratamento de diabetes mellitus tipo dois, auxiliando no controle do nível de açúcar do sangue. Já a dabigatrana é indicada para prevenir a formação e a migração de coágulos nas veias (troemboebolismo venoso) em razão de acidente vascular cerebral e embolia sistêmica, reduzindo também o risco de morte em pacientes com fibrilação atrial - um tipo de arritmia cardíaca.
A Camex ainda reduziu de 30% para 14% o imposto de importação sobre os moldes de vulcanização de pneumáticos, que são usados para dar forma aos pneus. De acordo com o ministério, a alteração foi determinada para dar mais competitividade ao setor.