A Cielo, empresa que faz cadastramento de lojistas para os cartões de crédito, anunciou lucro líquido de R$ 457,7 milhões no segundo trimestre, expansão de 25,5% em relação ao mesmo período do ano passado e de 4% ante o trimestre anterior.
O Ebitda ajustado cresceu 26,1% e terminou o segundo trimestre em R$ 735,3 milhões. A margem Ebitda ficou em 70,1% crescimento de 2,5 pontos porcentuais em comparação ao mesmo período do ano passado. A receita operacional líquida somou R$ 1,048 bilhão, expansão de 21,6%.
O crescimento do mercado de cartões de crédito no período, que ficou em 20%, influenciou positivamente o balanço da Cielo. O total de operações capturadas pelas máquinas da empresa cresceu 21,9%, para R$ 61,6 bilhões. Ao contrário de sua concorrente Redecard, a expansão maior na Cielo foi nas operações com cartões de débito, que tiveram volume 23,3% maior. No crédito, a alta foi de 21%. No total, foram feitas 927,6 milhões de transações com os dois tipos de cartões entre os meses de abril a junho, expansão de 18,4%.
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Na comparação com o trimestre, anterior, a expansão foi de 4,8%. A empresa encerrou o período com 1,839 milhão de estabelecimentos credenciados, cobrindo 97,9% dos municípios brasileiros. A expansão foi de 19,7% em 12 meses. Do total desses lojistas, 1,153 milhão fizeram ao menos uma transação nos últimos 60 dias.
Desde 1º de julho, a Cielo começou a capturar transações para a MasterCard. Até então, era exclusiva da bandeira Visa. Em seguida, a bandeira fechou acordo com a American Express, Aura e Sorocred.