O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) encerrou o mês de janeiro com variação de 0,99% e aumento de 0,06 ponto percentual sobre a última apuração. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice atingiu 5,61%. Metade dos oito grupos pesquisados apresentou acréscimos segundo o levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).
O grupo educação, leitura e recreação foi o que indicou a maior elevação, 4,47% ante 3,16%. Entre os motivos estão o reajuste no valor cobrado para os cursos formais que subiram em média 9,07% ante uma alta de 6,62%. A inflação também reflete a alta observada no grupo despesas diversas (de 1,95% para 2,94%) e a maior pressão teve origem nos cigarros em alta de 6,03% ante 4,02%.
Em habitação, o índice teve variação de 0,71% ante 0,63% sob a influência, principalmente, dos gastos com mensalidade de empregada doméstica ( de 1,35% para 1,65%). No grupo comunicação ocorreu alta de 0,14% ante 0,06%, com destaque para os pacotes de telefonia fixa e internet (de 011,% para 0,53% ).
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
Em sentido contrário, o grupo vestuário acentuou a queda média de preços (de -0,28% para -0,30%), resultado do período de liquidações da moda primavera-verão. Nos demais grupos ocorreram decréscimos: transportes (de 0,91% para 0,62%); alimentação (de 1,10% para 0,93%);saúde e cuidados pessoais (de 0,48% para 0,47%).
Os cinco itens que mais influenciaram a inflação no período foram: curso de ensino superior (de 6,14% para 8,24%; cursos de ensino fundamental (de 7,42% para 10,07%); cigarros (de 4,02% para 6,03%); refeições em bares e restaurantes ( de 0,63% para 0,88%) e automóvel novo (de 1% para 1,44%).