O governo federal decidiu aumentar de 20% para 23% a mistura do álcool combustível à gasolina. A nova regra entra em vigor a partir de 20 de novembro e foi decidida durante reunião na Casa Civil da Presidência em conjunto com os empresários do setor sucro-alcooleiro.
A medida, segundo nota do Ministério da Agricultura, que preside o Conselho Interministerial do Açúcar e Álcool (Cima), foi baseada nos elevados estoques de álcool, formados pela boa safra de cana-de-açúcar que o país colhe na região Centro-Sul e, com isso, reduzir o consumo de gasolina.
Segundo o ministério, o aumento da adição de 20% para 23% vai incrementar o consumo em 306,9 milhões de litros. Para primeiro de maio do próximo ano, o estoque deverá ser de 614,3 milhões de litros.
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Em fevereiro deste ano, o governo federal assinou resolução aprovando a fixação em 20%, a partir do dia primeiro de março, do percentual obrigatório de adição de álcool anidro combustível à gasolina. Antes, o percentual da mistura era de 25%. A quantidade de álcool na gasolina foi reduzida pelo governo de 25% para 20% depois de uma forte alta nos preços e de uma iminente crise de abastecimento do etanol no mercado durante a entressafra. Com a redução da mistura, o consumo do produto caiu de 500 milhões de litros por mês para 400 milhões de litros por mês.
A gasolina que sai das refinarias é nomeada de tipo A. Essa variedade é, posteriormente, misturada ao álcool anidro nas distribuidoras e que chegam aos postos de combustível de todo o país com a nomeclatura de gasolina tipo C.