O governo federal estima que o processo de expansão da classe C continuará nos próximos anos. A fatia social, que hoje representa um contingente de 103 milhões de brasileiros, deve chegar a 113 milhões em 2014, segundo o relatório Economia Brasileira em Perspectiva, divulgado ontem pelo Ministério da Fazenda.
O documento mostra ainda que as classes C e D já superam a B em poder de consumo, o que, segundo o governo, demonstra as condições macroeconômicas favoráveis para as camadas de menor renda, com destaque para o aumento do salário mínimo, o controle da inflação, a criação de empregos e programas de assistência social.
O Ministério da Fazenda projeta criação de 2,2 milhões de vagas formais até o fim do ano, além do maior salário mínimo real (descontada a influência da inflação) nos últimos 20 anos (com valores computados em dólares, para comparação). Segundo o relatório, o crescimento do mercado de trabalho e da massa salarial seguirão constantes.