Os combustíveis devem subir no Paraná com o futuro reajuste salarial dos frentistas, que é negociado entre os donos de postos do estado e os funcionários. Em todo o Paraná, os frentistas estão, desde o dia 20 de maio, em estado de greve e reivindicam aumento salarial, reajuste em vale alimentação e na participação de lucros. Uma greve pode acontecer a partir de 21 de junho.
A informação sobre a chance de aumento é do presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis (Sindicombustiveis), Roberto Fregonesi. Ele afirmou que a folha de pagamento de funcionários dos postos representa 60% do lucro dos proprietários. Um aumento, segundo ele, geraria impacto direto.
Ele informou que as negociações com os sindicalistas devem seguir durante os próximos dias, mas ainda não há data confirmada para reunião entre as partes. Os funcionários pedem 18% de reajuste salarial, além de 30% de reajuste no vale alimentação e participação nos lucros equivalente a 50% do piso salarial. O salário atual dos frentistas é de R$ 769.
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O sindicato patronal oferece 7,16% de reposição inflacionária, além de 1,5% de reajuste acima da inflação. Fregonesi argumenta que, além do salário, os funcionários também recebem 30% de adicional de periculosidade e comissão por todos os produtos vendidos nos postos, exceto combustíveis. O salário, desta forma, ficaria em torno de R$ 1,5 mil. (com informações da repórter Andrea Bertoldi, da Folha de Londrina)