De acordo com as expectativas do Secovi (Sindicato da Habitação de São Paulo), o mercado imobiliário continuará apresentando resultados positivos, mantendo o crescimento sustentável próximo à variação do PIB. "Achamos quem em 2011 há espaço para crescimento de 5%", afirma o economista chefe da entidade, Celso Petrucci.
Mas isso não significa que o momento seja oportuno para a compra de imóveis com o objetivo de investimento de curto prazo. "Comprar um imóvel é sempre bom, desde que seja para morar, instalar uma empresa ou colocar o imóvel para alugar como complemento de renda", afirma o presidente do Secovi, João Crestana.
Para aqueles que buscam comprar um imóvel para especular, a recomedação de Crestana é não comprar. "O investidor deve se concentrar no mercado de papéis, moedas e derivativos. Imóvel, como investimento, é bom apenas para complemento de renda", afirma, e completa: "imóvel como investimento só com o objetivo de longo prazo, já que os empreendimentos são uma forma segura de resguardar recursos financeiros no decorrer da vida. Imóvel não é para especuladores, o setor deveria relegar a um plano irrelevante esse tipo de negócio".
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Preços
Ainda de acordo com levantamento do Sindicato, em 2010 os preços dos imóveis atingiram o limite na escalada de alta e não sofrerão grandes mudanças, apenas acompanharão os índices de inflação e as eventuais flutuações de procura, em quarteirões específicos de bairros especiais.
O economista garante que as possíveis variações da taxa Selic não afetam diretamente os juros do mercado imobiliário, pois não interferem no custo da terra e nos preços dos imóveis."Com demanda estável, não há tendência de preços inflacionados", finaliza Petrucci. (Fonte: InfoMoney)