As indústrias do setor de construção civil registraram em maio - pelo quarto mês consecutivo – crescimento no ritmo de produção. A informação consta da Sondagem da Construção Civil, divulgada hoje (28) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
De acordo com a entidade, o indicador de evolução do nível de atividade no setor subiu para 55,8 pontos em maio ante os 53,9 pontos de abril. Índices acima de 50 pontos indicam expectativa positiva dos empresários.
O nível de atividade também ficou acima do usual para o mês de maio, alcançando 55,6 pontos. Em abril, este índice estava em 53,8 pontos. As pequenas empresas obtiveram destaque na sondagem, pelo desempenho que tiveram, avançando dos 49,9 pontos registrados em abril – o que indica estabilidade na atividade – para 54,3 pontos em maio, o que indica expansão.
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Para os técnicos da CNI, a melhora do setor acabou aumentando também o otimismo dos empresários com os próximos seis meses, principalmente os de pequeno e médio portes, dos setores de edifícios e de serviços especializados. Em junho, a expectativa quanto ao nível de atividade do setor alcançou 67,8 pontos, ante aos 66,4 pontos registrados em maio.
Nas construtoras de pequeno porte, o indicador do otimismo para os próximos seis meses passou de 61,3 pontos em maio para 64,2 pontos em junho. Nas médias empresas, aumentou de 66,1 pontos para 68,8 pontos.
As empresas de grande porte registraram queda nesse quesito, passando dos 71,3 pontos registrados em maio para 69,9 pontos em junho. Apesar da queda, as grandes ainda demonstram estar mais otimistas do que as pequenas e médias.
As 376 empresas pesquisadas pela CNI manifestaram expectativa positiva para a compra de matérias-primas e para novos empreendimentos e serviços – como instalações elétricas, por exemplo – de empresas especializadas. Nesse caso, os indicadores registraram 67,1 pontos em junho.
Os dados da Sondagem da Construção Civil variam de zero a cem. Valores abaixo de 50 pontos indicam evolução ou expectativa negativa e acima de 50 pontos, evolução ou expectativa positiva.
A pesquisa foi feita entre 31 de maio e 22 de junho, com 376 empresas, das quais 189 pequenas, 143 médias e 44 grandes, de 24 estados e do Distrito Federal.