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PIB e juros altos

Construção recuou 5,4% em 2005, segundo IBGE

Redação Bonde
23 mai 2007 às 11:51

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O setor de construção recuou 5,4% no país em 2005, comparado ao ano anterior. O número faz parte da Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), divulgada nesta quarta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As informações são da Agência Brasil.

Entre os motivos apontados pelos técnicos do instituto para a retração estão a queda no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB - a soma das riquezas produzidas no país) e os juros altos aplicados em 2005, que chegaram a 19,75% (contra os atuais 12,5%). As informações são da Agência Brasil.

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Segundo os técnicos do instituto, os dois fatores contraíram a economia e afetaram a disposição das famílias e empresas de investir na construção de moradias. A construção de casas e apartamentos registrou queda de 7,1% em 2005, em relação ao resultado de 2004.

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Isso aconteceu apesar de ter havido aumento de 41,6% nos empréstimos do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que chegaram a R$ 4,9 bilhões para aquisição de 64.977 moradias. Segundo os técnicos do IBGE, a explicação possível da redução, apesar do aumento no volume de empréstimo, é que 42% do dinheiro se destinou à compra de imóveis usados.

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O resultado no setor de construção só não foi pior porque houve expansão de 2,9% nas edificações industriais, comerciais e não-residenciais. As obras comerciais (lojas, supermercados, shopping centers) avançaram 24%, com destaque para os shopping centers, que saltaram de 257 unidades no país, em 2004, para 346, em 2005.


De acordo com a pesquisa do IBGE, a indústria da construção é formada por mais de 105 mil empresas, responsáveis pela geração direta de 1,6 milhão de empregos, com uma massa salarial de R$ 15,5 bilhões. Por causa da retração, 60.582 pessoas perderam o emprego no setor em 2005, sendo 47.869 só na região Sudeste.


Em 2005, as empresas realizaram obras e serviços no valor de R$ 100 bilhões, sendo R$ 41,7 bilhões provenientes do setor público - o que também ajudou a empurrar para baixo o desempenho do setor, pois as obras públicas registraram uma redução de 8%, principalmente na construção de barragens e usinas elétricas.

Já os destaques no setor público ficaram por conta das obras de complementação em rodovias, como pontes, túneis e elevados - que tiveram aumento de 25% em relação a 2004, atingindo a cifra de R$ 2,19 bilhões – e a construção de rodovias, com aumento de 2,9%, chegando a R$ 10,4 bilhões em 2005.


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