Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Angra 3

Constução de usina nuclear deve gerar 9 mil empregos

Agência Brasil
13 out 2010 às 09:05

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Prevista para entrar em funcionamento no fim de 2015, a Usina Nuclear Angra 3, em Angra dos Reis, no litoral sul fluminense, já está modificando a paisagem da região. Não apenas pelo canteiro de obras, que pode ser visto por quem passa pela Rodovia Rio-Santos (BR-101), mas pelo movimento de milhares de trabalhadores que chegam de várias partes do estado.

Atualmente, a obra é responsável pelo emprego direto de 1,8 mil trabalhadores, concentrados na concretagem das fundações da futura usina, que será responsável por gerar 1.400 megawatt (MW) de energia. Mas dentro de dois anos, o número de postos de trabalho vai aumentar, podendo alcançar 9 mil funcionários no período de maior movimentação da obra. Quando a usina for inaugurada, sua força de trabalho vai contar com 500 pessoas, a grande maioria de servidores públicos especializados.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"Estamos no início da obra de construção civil, que chegará ao pico dentro um ano, quando chegaremos a 4,5 mil funcionários. Devemos nessa época iniciarmos o processo de montagem, chegando no quarto ano no pico geral da obra, com cerca de 8 a 9 mil pessoas trabalhando", estimou o chefe do escritório de obras da Eletronuclear, engenheiro José Eduardo Costa Mattos.

Leia mais:

Imagem de destaque
Crise

Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV

Imagem de destaque
97,5 milhões de ocupados

Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE

Imagem de destaque
Atenção à data

Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda

Imagem de destaque
Resultado animador

Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC


Depois de ter participado, ainda como aprendiz, das obras de Angra 1 e posteriormente de Angra 2, Costa Mattos é responsável por um pequeno exército de trabalhadores especializados, comandando diretamente cerca de 250 técnicos e engenheiros, funcionários tanto da Eletronuclear quanto da empreiteira que está construindo a usina.

Publicidade


Tanta necessidade de trabalhadores se explica pela complexidade da obra, que vai consumir 210 mil metros cúbicos de concreto, o equivalente a três Maracanãs, usará 35 mil toneladas de aço, terá 3 mil quilômetros de cabos elétricos e abrangerá 17 mil toneladas de equipamentos.


Além disso, Costa Mattos ressalta que a estrutura de uma usina nuclear tem que ser 100% confiável e à prova de falhas, além de ser projetada para resistir a terremotos e até tsunamis. A espessura média de suas paredes é de 2,8 metros, chegando a 3,4 metros, a fim de reduzir ao máximo o perigo de um vazamento nuclear em caso de acidente.

"A usina terá que resistir a um terremoto superior a 8 graus na escala Richter. Se isso acontecesse, toda a área do Rio de Janeiro seria derrubada e a única coisa que ficaria em pé seria a usina. Como está na beira do mar, ela também é projetada para resistir a uma onda maior que 8 metros, que provocaria um grande desastre na região costeira, mas não afetaria o seu funcionamento", disse.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo