O avanço de 1,3% na confiança do consumidor em novembro ante outubro foi impulsionado pelo menor pessimismo dos brasileiros em relação ao futuro da economia. Mesmo assim, as vendas de Natal não devem se beneficiar desse sentimento menos negativo, já que a intenção de compra de bens duráveis atingiu a mínima histórica, apontou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira, dia 25.
De acordo com a instituição, o indicador que mede o grau de otimismo com a economia subiu 5,2%, de 70,5 para 74,2 pontos, o melhor resultado desde agosto deste ano (74,7 pontos). A parcela de consumidores que projetam melhora nos próximos meses avançou de 14,0% para 14,1%. Enquanto isso, a fatia dos que preveem piora recuou de 43,5% para 39,9%.
O indicador de expectativas com a situação financeira da família também apresentou alta, ao passar de 110,9 para 114,0 pontos (+2,8%). No entanto, o indicador de ímpeto de compra de bens duráveis recuou 5,0%, atingindo 60,4 pontos - o menor nível da série histórica, iniciada em setembro de 2005.
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As avaliações sobre a situação atual ficaram praticamente estáveis, diante da elevação de 0,2% em novembro ante outubro. Esse indicador havia caído 2,1% em outubro e recuado 6,0% em setembro, sempre na comparação com o mês imediatamente anterior.