Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Pesquisa

Consumidor não associa pirataria ao crime organizado

Redação Bonde
29 mar 2007 às 19:51

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Os números da "pirataria" no Brasil impressionam. De acordo com o Ministério da Justiça, a cada ano cerca de R$ 30 bilhões deixam de ser arrecadados em impostos em razão da pirataria. Além disso, não é exagero afirmar que ao comprar um produto falsificado a pessoa provoca um efeito cascata que pode resultar no desemprego de um familiar.

Ma afinal, quem é este consumidor que investe em produtos falsificados? O que o motiva? Estas são algumas das questões respondidas pela recém-divulgada pesquisa "Ética - Consumo Ético e Consciente", realizada pelo Provar - Programa de Administração de Varejo, da Fundação Instituto de Administração - FIA, maior centro brasileiro de estudos sobre o mercado de consumo, em parceria com a Canal Varejo.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


De acordo com o estudo, 35,2% dos entrevistados sempre fazem compras de produtos do comércio alternativo, enquanto 55,4% do total dos entrevistados compraram recentemente algum produto pirata.

Leia mais:

Imagem de destaque
Crise

Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV

Imagem de destaque
97,5 milhões de ocupados

Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE

Imagem de destaque
Atenção à data

Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda

Imagem de destaque
Resultado animador

Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC


"Os resultados revelam que, embora o consumo responsável seja visto como um ato de escolha e de cidadania, e a cada dia mais os consumidores estejam atentos às atitudes das empresas, o mesmo critério não é referência quando o consumidor se vê diante de seu próprio ato de comprar", afirma Cláudio Felisoni de Angelo, coordenador-geral do Provar.

Publicidade


Na prática, a ética no consumo é deixada de lado em lugar da vantagem de pagar menos e levar um produto semelhante, embora sem garantias de qualidade e procedência.


A pesquisa foi realizada com 500 consumidores da cidade de São Paulo. Comparando os produtos mais escolhidos para as compras, os CDs e DVDs estão em primeiro lugar no ranking geral, com 67,9%.

Publicidade


Quando perguntados se vêem alguma relação entre o comércio alternativo e o crime organizado, 48,1% afirmam não associar as duas coisas. Quanto maior o grau de instrução, menos as pessoas percebem a estreita relação entre estes universos da contravenção. É o reflexo de um dos maiores problemas do Brasil: considerar este crime tolerável, pois faz bem para o bolso", diz Felisoni.


Se num primeiro momento a compra parece vantajosa, dados do Conselho Nacional de Combate à Pirataria revelam o oposto. Estimativas apontam que para cada emprego informal criado (como uma nova barraca de camelôs nas ruas), seis formais são perdidos. Além disso, cerca de dois milhões de vagas de empregos são fechadas (ou deixam de ser abertas) todos os anos por causa da pirataria.

"A pirataria é um problema cultura e social no Brasil. O consumidor, ao adquirir um produto falsificado, não sabe o mal que causa a si próprio e ao desenvolvimento do país. Ao contrário, a pesquisa indica que 21,2% acham que comprar esses produtos clandestinos traz status. Um verdadeiro contra-senso", diz o professor.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo