Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Pé no freio

Consumo das famílias tem pior desempenho em 25 anos

Agência Estado
09 fev 2016 às 09:21

Compartilhar notícia

- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Necessário diante da alta no desemprego e da queda na renda das famílias, o ajuste fiscal domiciliar acaba reforçando o processo de queda na atividade econômica. O consumo das famílias, antes motor da economia brasileira, deve ter registrado em 2015 o pior desempenho em 25 anos, arrastando consigo o comércio e a indústria.

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que as vendas no varejo tenham recuado 4,1% no ano passado e que encolham outros 3,7% em 2016. Já a produção nacional de bens de consumo despencou 9,5% de janeiro a novembro de 2015.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Só a fabricação de bens duráveis, que incluem automóveis e eletrodomésticos, foi cortada em 18,3%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Repasse. Mesmo diante do encarecimento de insumos, fabricantes estão enfrentando dificuldades para repassar os aumentos de custos para os preços de seus produtos, sob o risco de perder a parte da demanda que sobrou.

Leia mais:

Imagem de destaque
Crise

Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV

Imagem de destaque
97,5 milhões de ocupados

Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE

Imagem de destaque
Atenção à data

Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda

Imagem de destaque
Resultado animador

Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC


Segundo a CNC, a avaliação do consumidor sobre o momento para compra de bens duráveis permanece em pisos históricos. "Tudo leva a crer que sim, a redução no consumo deve continuar", diz a economista Marianne Hanson, da CNC.

Publicidade


"O mês de janeiro já começou sofrível (para a produção de eletrodomésticos) em relação ao mesmo mês do ano passado", alerta o presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Lourival Kiçula. A entidade reúne os maiores fabricantes de produtos eletrodomésticos e eletroeletrônicos do País.



Além da inflação elevada e da confiança em baixa, o consumo ainda compete neste início de ano com algumas despesas essenciais para as famílias, como mensalidades escolares e transporte público (diante dos reajustes), além da cobrança de impostos como IPVA e IPTU.

Publicidade


"O orçamento das famílias fica mais comprometido com uma série de gastos que são mais difíceis de cortar", lembra Marianne, da CNC. "As dificuldades crescentes em relação ao crédito, mais escasso e caro, também são uma questão que dificulta que as famílias continuem consumindo", observa.


Salários

A FGV projeta nova redução da massa salarial em 2016, puxada pela deterioração no mercado de trabalho e nova rodada de aumentos na taxa de desemprego. A taxa de desocupação no Brasil subiu para 8,9% no terceiro trimestre de 2015, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo IBGE. É a maior taxa da série histórica, iniciada em 2012.

Por isso, o ajuste nas contas das famílias deve continuar, independentemente da moderação dos gastos e do vencimento gradual de dívidas já contraídas. / D.A. e I.T."As dificuldades crescentes em relação ao crédito, mais escasso e caro, também dificultam que as famílias continuem consumindo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo