O consumo de energia elétrica no Paraná cresceu 4% nos três primeiros meses deste ano, comparativamente ao mesmo período de 2010. O percentual considera o chamado "mercado fio" da Copel, que é formado pelo mercado cativo da concessionária de quase 3,8 milhões de ligações elétricas, mais outras concessionárias e permissionárias que atuam no Estado e ainda os consumidores livres – usuários de grande porte aos quais é permitido contratar com outras fornecedoras o seu suprimento de energia elétrica.
O volume total demandado no Paraná entre janeiro e março deste ano chegou a 6.527 GWh (gigawatts-hora), diante dos 6.277 GWh consumidos no ano que passou.
"Essa diferença, de 250 GWh ou 250 milhões de quilowatts-hora, equivale ao consumo trimestral de uma cidade como Londrina, segundo principal pólo urbano do Estado, onde a Copel presta atendimento direto a cerca de 200 mil unidades consumidoras", afirma o presidente da companhia, Lindolfo Zimmer.
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"Crescer ao ritmo de uma nova Londrina a cada trimestre ou a cada ano é um desafio de grande magnitude para a Copel mas é, acima disso, um relevante indicativo dos programas de crescimento econômico e social desejados pelo governador Beto Richa para o Paraná", completa.
MERCADO CATIVO – A variação do mercado cativo da Copel foi de 3,7% na comparação entre os primeiros trimestres deste e do ano anterior, evoluindo de 5.378 GWh para 5.577 GWh.
O maior incremento percentual foi observado no segmento comercial, onde o uso de eletricidade cresceu 5,3%. Esta atividade concentra 312,6 mil unidades consumidoras e tem participação de 22,1% na estrutura de consumo do mercado cativo da Copel.