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Reflexo

Consumo de etanol cai 70,5% em abril

Agência Estado
12 abr 2011 às 16:58

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O consumo de etanol hidratado caiu 70,5% na primeira semana de abril no território brasileiro ante o registrado na média de janeiro e fevereiro, de acordo com o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), Aluísio Vaz. Segundo ele, foram comercializados apenas 49 milhões de litros de hidratado na semana entre 3 e 9 de abril ante a média de 166 milhões de litros verificados em janeiro e fevereiro.

"Finalmente o consumidor migrou de forma significativa do hidratado para o carro flex", disse ele. No mesmo período, o consumo da gasolina nos postos cresceu 27,5%, passando de 466 milhões de litros na média de janeiro e fevereiro para 593 milhões de litros na primeira semana de abril. Os dados são referentes às vendas médias das empresas associadas do Sindicom que, historicamente, correspondem a 60% do mercado brasileiro de etanol e 75% do mercado de gasolina.

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Vaz informou também que, em março, as vendas de etanol hidratado ficaram em 485 milhões de litros, queda de 27% ante o registrado na média de janeiro e fevereiro e um recuo de 20% em relação ao volume comercializado em março de 2010. Já o consumo de gasolina cresceu 16% para 2,297 bilhões de litros em março de 2011 ante março de 2010. Em relação à média de janeiro e fevereiro, o consumo de gasolina de março subiu 23%.

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O executivo explica que o mercado possui gasolina para atender este crescimento expressivo e rápido de demanda. Segundo ele, o que existe são gargalos logísticos. Por exemplo, ele cita que o anidro existente hoje para ser misturado à gasolina está concentrado em poucos locais, o que gera espera na hora do embarque do produto nos caminhões. "A logística do anidro é diferente da logística do hidratado, o que está emperrando o transporte do produto para ser misturado à gasolina", disse ele. Vaz disse que este problema pode levar a desabastecimentos pontuais de gasolina em alguns postos, mas não maior que um dia. O executivo lembra que os estoques de anidro estão concentrados no Estado de São Paulo.


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