A partir do dia 2 de abril, os trabalhadores poderão transferir o dinheiro da conta-salário para o banco de sua preferência. Não terá que ficar atrelado exclusivamente ao banco determinado pela empresa na qual trabalha; e a transferência não terá custos adicionais.
Segundo a Agência Brasil, a medida foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), no ano passado, e deveria ter entrado em vigor no início de janeiro, como forma de promover a concorrência entre os bancos, mas o Banco Central sugeriu mais três meses de prazo para que a rede bancária fizesse as adaptações necessárias.
A idéia é dar ao trabalhador a opção de escolher o banco com que quer trabalhar, sem pagar CPMF e outras tarifas. Quem se sentir atraído pelas ofertas de outro banco vai poder mudar, e o governo acredita que esse movimento, por si só, poderá ajudar a baixar a taxa de juros cobrada pelos bancos para empréstimos.
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Pelas regras atuais, a conta-salário é uma prerrogativa do banco, que oferece vantagens à empresa. Mas, como afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em recente entrevista à Radiobras, "queremos que os bancos corram atrás do cidadão, e não que o cidadão fique pedindo favores para o banco. Queremos que isso seja invertido".