Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Em alta

Contrabando responde por 35% do mercado de informática

Agência Brasil
20 out 2009 às 16:42

Compartilhar notícia

- Receita Federal/Divulgação
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Mercadorias contrabandeadas representaram 35% do comércio de produtos eletrônicos e de informática em 2008, apontou levantamento do Instituto Brasil Legal (IBL). A associação sem fins lucrativos representa oito grandes empresas do ramo de eletroeletrônicos e cruzou dados da Receita Federal com informações do instituto de pesquisa ITData.

No ano passado, o contrabando teve um aumento, após três anos seguidos em queda. O comércio ilegal de eletroeletrônicos e informática correspondia a 74% do mercado, caindo para 61% em 2005, 50% em 2006 e 30% em 2007. Segundo o IBL, um dos grandes incentivadores do mercado legal nos últimos anos foi a redução dos impostos para o setor.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


No caso de notebooks importados, a pesquisa aponta que a ilegalidade chega a 80% do mercado, o que corresponde a US$ 672, 461 milhões de dólares em sonegação. São produtos que entram tanto pela fronteira terrestre com o Paraguai, quanto pelos portos de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Leia mais:

Imagem de destaque
Crise

Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV

Imagem de destaque
97,5 milhões de ocupados

Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE

Imagem de destaque
Atenção à data

Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda

Imagem de destaque
Resultado animador

Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC


Segundo o IBL, os computadores importados não pagam imposto e custam até 50% menos do que os produzidos no Brasil. Eles são vendidos em lojas de todos os tamanhos por preços 20% inferiores aos dos computadores nacionais.

Publicidade


"Começamos a encontrar esses produtos nas grandes redes do Brasil", afirmou o presidente do IBL, Edson Vismona. O fato levou a entidade a pressionar não só o governo por providências, mas também as empresas fabricantes dos notebooks.


Vismona contou que, após as pressões junto as empresas, dois dos principais fabricantes passaram a montar seus produtos no Brasil. Ele explicou que os computadores feitos em território brasileiro devem ter determinados componentes fabricados no país. Em contrapartida, desde 2005, esses produtos recebem isenção de 9,25% referente à cobrança de PIS/Confins.


Por isso, o presidente do IBL ressaltou a importância de que a desoneração, prevista para acabar em dezembro, seja renovada ainda este ano. Vismona também destacou a importância de que as alfândegas sejam melhor equipadas para combater o contrabando.

O IBL defende que seja cobrada uma taxa por contêiner nos portos. Segundo o instituto, o dinheiro poderia ser usado para custear a ofiscalização de toda a carga que entra no país. De acordo com Vismona, entram 6 mil contêineres de carga nos portos brasileiros todos os dias, entretanto, apenas 1% deles são vistoriados.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo