Atualmente, 1,78 milhão de contribuintes estão com o Cadastro de Pessoa Física (CPF) suspenso no país. Nesses casos, a suspensão ocorreu devido à demora de mais de dois anos para enviar a declaração do Imposto de Renda.
Na hora de declarar, não só a renda determina a obrigatoriedade. Quem for isento de pagar IR, por exemplo, tem de declarar se tiver mais que R$ 300 mil em bens.
Outros quase 18 milhões de CPFs estão irregulares por falta de entrega do Imposto de Renda nos últimos dois anos ou por conta de erros cadastrais no documento, de acordo com levantamento da Receita Federal, com dados de agosto.
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Se, após dois anos do não envio da declaração, o contribuinte continua sem entregar o documento, o CPF é suspenso. O consumidor com o documento irregular, seja pendente ou suspenso, pode ter dificuldade para tomar crédito e fazer financiamentos. Além disso, não pode participar de concursos públicos, não consegue tirar passaportes nem abrir uma conta em banco, por exemplo.