O grupo de trabalho formado na Câmara Municipal de Londrina para discutir a polêmica dos superpostes se reuniu, na tarde desta sexta-feira, com representantes da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel). "Eles disseram que se as estruturas e a nova subestação não forem ativadas, Londrina corre o risco de sofrer um 'apagão'", contou ao Bonde a vereadora Elza Correia (PMDB), vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente do Legislativo e integrante do grupo de trabalho dos superpostes.
De acordo com informações da Copel, os superpostes e a nova subestação, de 138 mil volts de tensão, vão ajudar, de imediato, a fornecer energia elétrica a 30 mil domicílios e a suprir a demanda de empreendimentos futuros, principalmente os que serão instalados na zona sul de Londrina.
A companhia garantiu, ainda, que possui todo o amparo legal do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e do Ministério Público (MP) para energizar as novas estruturas ainda este ano. Segundo a Copel, a nova subestação deve entrar em fase de testes em novembro.
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Os moradores dos bairros afetados pelos superpostes alegam, por outro lado, que as estruturas não obedecem às normas de acessibilidade e foram instaladas em uma área residencial. O grupo de trabalho da Câmara já enviou ofício à Secretaria de Obras, pedindo para que a pasta não libere o Habite-se da subestação à Copel até a conclusão das investigações.
O grupo pretende finalizar os trabalhos na próxima semana. Os vereadores podem decidir pela abertura de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para continuar com a apuração.