A Agêncial Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou no final da tarde de quinta-feira (7) uma lista com as tarifas atualizadas das empresas de energia de todo o país. Os valores, em vigência desde o último dia 24, devem começar a benefiar os consumidores neste mês, após a chegada das contas referentes a janeiro. De acordo com a listagem, a Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) tem a quinta tarifa mais barata do Brasil.
O valor, de R$ 0,24258 por quilowatt-hora (kWh), segue vigente até o dia 23 de junho deste ano, quando deve passar por nova atualização.
A Copel fica atrás apenas da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), que passou a oferecer tarifa no valor de R$ 0,19729 kWh (a mais barata do país), da Companhia Jaguari de Energia (RS), que cobrará R$ 0,20877 kWh do consumidor, da Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S/A (R$ 0,23801 kWh) e da CEB Distribuidora, do Distrito Federal (DF), que atualizou a tarifa para R$ 0,24253 por quilowatt-hora.
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Do ano passado para cá, a tarifa da Copel caiu mais de cinco centavos. O consumidor paranaense, que pagou R$ 0,29626 kWh até o mês passado, vai passar a pagar pouco mais de R$ 0,24 por quilowatt-hora a partir de agora.
Redução
A redução no preço da tarifa da energia elétrica foi anunciada pela presidente Dilma Rousseff no último dia 23, durante pronunciamento oficial transmitido em rede nacional. Em média, a redução no valor será de 18% para as residências e de até 32% para os setores industrial, da agricultura, de comércio e de serviços. "Com a redução de tarifas, o Brasil passa a viver uma situação especial no setor elétrico, ao mesmo tempo baixando o custo da energia e aumentando sua produção elétrica", disse.
Ela também garantiu que não há risco de racionamento para este ano. "Surpreende que algumas pessoas, por precipitação, desinformação ou outro motivo, tenham feito previsões sem fundamento quando os níveis dos reservatórios baixaram e as térmicas foram normalmente acionadas. Como era de se esperar, essas previsões fracassaram, o Brasil não deixou de produzir um único quilowatt que precisava. E agora, com a volta das chuvas, as térmicas voltarão a ser menos exigidas", explicou Dilma.
Veja o pronunciamento na íntegra: