Nesta quinta-feira (3), mais de 40 mil trabalhadores dos Correios receberam, por meio de crédito bancário, o pagamento das diferenças do reajuste de 8% referentes aos meses de agosto e setembro. Esse contingente representa mais de 30% do efetivo total da empresa e faz parte da base dos sindicatos de São Paulo, Rio de Janeiro, Bauru/SP, Rio Grande do Norte, Rondônia, Amapá e Tocantins, que assinaram o Acordo Coletivo de Trabalho já protocolado pela empresa junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) com pedido de extensão aos demais sindicatos. O pagamento das diferenças totaliza R$ 13 milhões. A empresa já informou que irá efetuar o desconto dos dias parados dos trabalhadores que continuam em greve, conforme prevê a legislação.
Na próxima terça-feira (8), o Tribunal Superior do Trabalho-TST irá julgar o dissídio coletivo da ECT. Conforme informado no site do TST, o relator do processo, o ministro Fernando Eizo Ono, irá julgar a abusividade da greve e as cláusulas sociais e econômicas da categoria.
Hoje (3), 93,28% dos empregados (116.100) estão trabalhando normalmente em todo o País. No Paraná, esse índice é de 90,71%. Entre os empregados da área operacional (carteiros, atendentes e operadores de triagem e transbordo), o índice de trabalhadores presentes é de 92,03%. O número é apurado por meio de sistema eletrônico de presença. Não há paralisação nos Estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Tocantins e Amapá, além da região metropolitana de São Paulo e da região de Bauru/SP.
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
A rede de atendimento está aberta em todo Brasil e todos os serviços, inclusive o SEDEX e o Banco Postal, estão disponíveis - com exceção da postagem, entrega e coleta de encomendas com hora marcada nos locais com paralisação deflagrada. A maior parte dos serviços de hora marcada foi restabelecida em Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Tocantins e Minas Gerais (para postagem e entrega dentro do próprio Estado).