O consumo de gás natural no Paraná cresceu mais que o dobro da média nacional. Os índices, divulgados nesta quarta-feira (2), são referentes a outubro. Enquanto a Companhia Paranaense de Gás (Compagas) registrou um aumento no volume de vendas de 11,9% no mês em relação a setembro, a Associação Brasileira das Empresas de Gás Canalizado (Abegás) divulgou um crescimento acumulado no período em todo o país de 4,42%.
"O aumento do consumo de gás natural é prova de que, principalmente, as indústrias estão com um bom ritmo de produção e desempenho", diz o diretor presidente da Compagas, Luiz Carlos Meinert.
Todos os segmentos atendidos pela empresa apresentam alta. O segmento que mais cresceu foi o residencial, registrando 15,4% de aumento no consumo, seguido pelo industrial, com 12,4%. O veicular vem com alta de 7,6% e o comercial com 10,5%. "São números excelentes, principalmente se comparados ao mesmo período do ano passado, quando a crise afetou o desempenho das nossas indústrias e, consequentemente, o consumo do gás natural", ressalta Meinert.
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
Na comparação com outubro de 2008 o crescimento é de 1,8%. "Esta alta é fruto de medidas implantadas pelo governo paranaense para impulsionar o crescimento e desenvolvimento das empresas do estado, como a redução das tarifas do gás natural para os segmentos industrial e veicular, que respondem por 90% do volume vendido pela Compagas", diz ainda o presidente da empresa.
A Compagas conta com 514 quilômetros de rede de distribuição instaladas em sete municípios (Araucária, Balsa Nova, Campo Largo, Curitiba, Ponta Grossa, São José dos Pinhais e Palmeira) e atende com Gás Natural Comprimido (GNC) as cidades de Colombo e Paranaguá. Possui mais de 6 mil clientes, entre eles indústrias, comércios, postos de combustível e residências (com site AEN).