O preço dos gêneros alimentícios que compõem a cesta básica subiu em novembro em 11 das 16 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
As maiores elevações ocorreram em Brasília (6,40%), Aracaju (5,73%), Salvador (4,31%), Belo Horizonte (3,9%), Goiânia (3,86), Natal (3,8%) e Curitiba (3,44%).
A queda ocorreu em cinco cidades: Porto Alegre (-4,11%), Vitória (-1,56%), João Pessoa (-0,51%), Fortaleza (-0,17%) e Florianópolis (-0,09%).
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
O preço maior para o conjunto de produtos alimentícios básicos foi apurado em São Paulo (R$ 205,48), seguido pela capital gaúcha (R$ 205,18) e Rio de Janeiro, com R$ 194,92. Em Curitiba, o valor é de R$ 185,31.
O gênero que mais subiu no mês foi o feijão, que teve elevação em todas as capitais. A carne ficou mais cara, em novembro, em 15 capitais., Apesar de na comparação mensal o preço do leite ter apresentado queda em oito localidades, em relação a novembro de 2006, houve aumento em todas as capitais.
Com base no valor apurado para os itens essenciais em São Paulo, a pesquisa do Dieese estima que o salário mínimo necessário em novembro deveria ser de R$ 1.726,24 (4,54 vezes o valor do salário mínimo atual), levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deveria ser suficiente para cobrir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
Com informações da ABr