Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Abandono de emprego

Demitida por justa causa, trabalhadora perde o direito à estabilidade de gestante no Paraná

Redação Bonde com TRT-PR
02 jul 2014 às 19:48

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Uma atendente de lanchonete de Curitiba que deixou de ir ao trabalho por causa do salário atrasado perdeu o direito à indenização equivalente ao período de estabilidade da gestante.

Contratada em abril de 2012, a trabalhadora atuou na lanchonete até o Natal daquele ano. Em janeiro de 2013, ela apresentou atestado médico de 15 dias. Ao final deste prazo, por não ter recebido o salário de dezembro na data prevista, deixou de ir ao emprego e entrou com ação na 5ª Vara do Trabalho de Curitiba pedindo reconhecimento da rescisão indireta do contrato de trabalho (por culpa do empregador).

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Enquanto a funcionária alegou atraso de pagamento para justificar a rescisão, a empresa formalizou a dispensa por justa causa, citando o abandono de emprego, já que a trabalhadora deixou de trabalhar na última semana de dezembro, nos dias não justificados pelo atestado médico no mês de janeiro e em parte do mês de fevereiro – a dispensa por justa causa foi comunicada no dia 23 de fevereiro.

Leia mais:

Imagem de destaque
Crise

Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV

Imagem de destaque
97,5 milhões de ocupados

Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE

Imagem de destaque
Atenção à data

Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda

Imagem de destaque
Resultado animador

Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC


A decisão de primeira instância foi favorável ao pedido da trabalhadora e determinou o pagamento das verbas rescisórias e de indenização substitutiva do período de estabilidade gestacional (desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto), já que a funcionária estava grávida quando o contrato foi rompido.

Publicidade


Na análise do recurso da empresa, os desembargadores do TRT-PR reformaram a sentença, entendendo que o atraso no pagamento de um único salário não é suficiente para motivar a rescisão indireta do contrato de trabalho.


Os julgadores ponderaram ainda que parte do salário de dezembro foi pago por meio de adiantamento salarial no dia 20 de dezembro, comprovado nos autos, e que o saldo restante deixou de ser pago em razão da controvérsia gerada pelas ausências da trabalhadora. A dispensa por justa causa foi considerada válida.

O reconhecimento da justa causa afastou a condenação da empresa em relação ao pagamento das verbas rescisórias e da indenização do período gestacional, considerando que a estabilidade protege a empregada gestante da dispensa arbitrária ou sem justa causa, não sendo aplicável quando o motivo de demissão é justo.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo