O Brasil voltou a ficar na lanterna do desempenho econômico global ao registrar queda de 3,8% no Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado. O ranking incluiu 34 países que já tiveram os dados oficiais para o período divulgados e representam 82% do PIB mundial.
O desempenho do País foi superado por economias que passaram por crises recentemente, como a Grécia, além de Ucrânia e a Rússia, que enfrentaram guerras. A agência de classificação de risco Austin Rating, que faz a análise, destaca que economias que apresentaram resultados muito ruins nas edições anteriores do ranking, como a Venezuela, ainda não divulgaram seus resultados.
Segundo a Austin, a Índia teve o melhor desempenho no segundo trimestre, com taxa de crescimento de 7,1%. Em seguida aparecem outros países asiáticos: Filipinas, China, Indonésia e Malásia. Países europeus que foram fortemente atingidos pela crise financeira, seguida de graves problemas fiscais, aparecem bem à frente do Brasil. É o caso de Espanha (9º lugar), Portugal (27º) e Itália (28º). No primeiro trimestre, o Brasil já havia amargado o pior desempenho para o período na comparação internacional.
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O que diferencia a situação do País é a profundidade crise econômica e política, o que demandará um tempo maior de recuperação dos fatores de produção. "Não é porque o impeachment foi definido que os problemas vão sumir. É hora de resolver o lado econômico", diz o economista-chefe da Austin, Alex Agostini. O resultado do Brasil no trimestre ficou abaixo da média do Brics, de crescimento de 2,4%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.