A taxa de desemprego na zona do euro caiu de 10,4% em dezembro para 10,3% em janeiro, no seu nível mais baixo desde agosto de 2011. A previsão dos analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires era de 10,4%. O fato pode apoiar o crescimento na zona do euro, com a demanda mais fraca por exportações ameaçando enfraquecer a modesta recuperação econômica.
Houve uma queda de 105 mil no número de pessoas sem emprego na zona do euro, para 16,65 milhões. Apesar da queda na taxa nos últimos meses, o mercado de trabalho permanece muito fraco para os padrões internacionais. Em janeiro, os Estados Unidos registraram uma taxa de desemprego de apenas 4,9%.
Com mais gente com trabalho, os gastos dos consumidores na zona do euro devem ajudar a impulsionar a demanda doméstica, que foi o principal motor da recuperação em 2015. Mas há sinais de demanda mais fraca para as exportações da região da moeda comum, o que prejudica o crescimento.
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Há sinais de que o declínio na taxa de desemprego pode estar desacelerando, com as empresas menos confiantes em suas perspectivas, diante da turbulência nos mercados financeiros e de uma perspectiva mais cautelosa em relação ao crescimento global. Fonte: Dow Jones Newswires.