Comprar os materiais escolares para o retorno às aulas na cidade de São Paulo exige cautela e muita disposição por parte dos pais. Pesquisa feita pelo Procon de São Paulo verificou diferença de até 163,16% nos preços cobrados nas papelarias da cidade.
O levantamento foi feito entre os dias 4 e 6 de janeiro e envolveu dez estabelecimentos e 185 itens, dos quais só foi possível comparar os preços de 137 porque os demais estavam em falta no mercado. O lápis preto nº2 (Evolution com Borracha HB2 da marca BIC) foi o produto com a maior diferença de preço: R$ 0,38 em uma papelaria da zona norte da cidade e R$ 1, na zona sul. Já o lápis preto nº 2 redondo HB2 da BIC, por exemplo, foi encontrado a R$ 0,70, na zona sul da cidade, e a R$ 0,28 em um estabelecimento da zona norte.
Ainda na zona norte, a caneta esferográfica custava R$ 0,20, valor que passou para R$ 0,50 no Centro.
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Entre os 137 produtos comparados, 15 tinham preços com diferenças de 100% ou mais; 71 apresentavam diferença abaixo de 50% e 51 produtos entre 50% e 100%.
Os técnicos da Fundação Procon recomendam que o consumidor pesquise os preços em vários estabelecimentos e negocie descontos e prazos de pagamento. O Procon alerta ainda que a compra conjunta pode facilitar as negociações. Outras dicas são utilizar materiais do ano anterior em bom estado e a troca de livros didáticos entre alunos que cursam séries diferentes.