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Dilma cobra da China mais importação de manufaturados

Agência Estado
03 jan 2015 às 08:32

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A conversa de cerca de uma hora entre a presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente da China, Li Yuanchao, na manhã de ontem (2), foi concentrada na solução de problemas comerciais. Dilma cobrou a promessa, ainda não cumprida, de que a China comprará mais produtos manufaturados brasileiros, reiterou a urgência na conclusão da compra de 60 jatos da Embraer e fez gestões para abrir caminho à venda de milho transgênico brasileiro.

A venda de 60 jatos da Embraer para duas companhias aéreas chinesas foi um dos temas centrais. Acertada em julho, durante a visita do presidente Xi Jinping, a compra ainda não foi liberada pelo governo chinês. Dilma pediu pressa, já que esse foi um dos mais de 30 acordos celebrados na época, após um ano de intensas negociações.

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Os acordos, envolvendo 40 aviões para a companhia aérea Tianjin Airlines e mais 20 aeronaves para o Banco Industrial e Comercial da China estão ainda parados na burocracia chinesa. Normalmente, a autorização de importação envolve de duas a três diferentes agências governamentais, o que já dificulta o processo. Mas, como o governo chinês é sócio das empresas importadoras, poderia apressar a autorização.

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A própria Embraer teria reclamado ao governo brasileiro da lentidão, o que levou a presidente a tratar do tema com Yuanchao. Cada uma das aeronaves tem valor de tabela entre R$ 47 milhões e R$ 55 milhões, o que levaria o potencial da venda à casa dos bilhões de reais.

A conversa envolveu também a promessa de aumentar as compras de produtos manufaturados brasileiros. A China é o segundo maior parceiro econômico do Brasil. Em 2013, o Brasil teve um superávit de US$ 547,4 milhões nessa relação, mas no ano passado, até novembro, registrou déficit de US$ 1,3 bilhão. A redução do ritmo de crescimento do País atenuou o apetite dos chineses por matérias-primas, principais itens de importação do Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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