A desigualdade entre os salários de mulheres e homens existe, mas é menor 30%, segundo um estudo desenvolvido pelo Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem). No início dos anos 90, os homens ganhavam até 50% a mais.
"Embora tenha havido uma evolução importante, a disparidade mostra que as mulheres enfrentam dificuldades para vencer os obstáculos no mercado", avalia uma das coordenadoras do projeto, Júnia Puglia.
De acordo com a pesquisadora, a Constituição de 1988 permitiu um avanço na direção de direitos e na vigência de direitos individuais no Brasil. Houve uma lenta evolução da mulher no papel de chefe e da participação no mundo público. Uma das mudanças importantes nesse período foi a lei de cotas, que já vigora há quatro períodos eleitorais.
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O livro da Unifem "O Progresso das Mulheres no Brasil" vai ser distribuído principalmente entre pesquisadores, universidades e formuladores de política pública. Para ampliar o acesso à publicação, foi criada também uma página exclusiva na Internet(www.mulheresnobrasil.org.br) com o conteúdo, além de análises, artigos e tabelas sobre a pesquisa.
Informações da ABr