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Balanço geral

Dívida do Banestado representa 5% da receita do Estado

Agência Estadual de Notícias
13 abr 2010 às 15:25

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O Estado do Paraná gastou, em 2009, R$ 751 milhões para pagar a dívida da privatização do Banestado. O valor que representa quase 5% da receita corrente líquida estadual, que foi de R$ 15 bilhões. Os números foram apresentados na Escola de Governo, desta terça-feira (13), no Balanço Geral do Estado.

Em 1998, o Paraná recebeu R$ 5,6 bilhões para sanear o Banestado e vendê-lo, mas já foram pagos R$ 7,9 bilhões e o saldo devedor ainda é de R$ 9,1 bilhões. A dívida estadual, de pagamentos mensais, vai até 2026. "O valor já dobrou nesses cerca de 10 anos e o saldo devedor vai subir ainda mais com as correções", explicou o coordenador de administração financeira da Secretaria da Fazenda, César Ribeiro Ferreira.

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Os dados do Balanço Geral do Paraná, já foram apresentado à Assembleia Legislativa e estão disponíveis no site Gestão do Dinheiro Público (www.gestaodinheiropublico.pr.gov.br).

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A maior parte dos pagamentos da dívida pública é relativa ao Banestado. Foram pagos, em 2009, R$ 1,2 bilhão em dívidas, dos quais 57% são relativas à privatização. Apesar disso, explicou Ferreira, a posição do Paraná quanto à dívida pública é confortável, já que o limite legal é de 11,5% da receita corrente líquida. Foram gastos, no ano, 8,6% da receita.

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"Foi um negócio realmente terrível para os interesses da nossa gente. Em uma doação para um banco privado, ficamos sem banco público e com um carnê mensal de R$ 65 milhões", afirmou o governador Orlando Pessuti.


ARRECADAÇÃO

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O Paraná arrecadou, ano passado, R$ 19 bilhões, valor 13% menor que o previsto no orçamento. As maiores quedas (em relação à previsão orçamentária) vieram do Fundo de Exportação (-34%) e da Cide –Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico – (-23%). As quedas são apenas relativas ao orçamento, já que Paraná teve uma arrecadação real 4,37% maior na comparação com 2008. O ganho total, no período, foi de R$ 763 milhões.


As maiores despesas totais (somatória das despesas correntes e de capital) realizadas pelo Governo do Estado, foram em Encargos Especiais (28%), Educação (26%), Saúde (11%), Previdência Social (9%) e Segurança (6%).

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O Governo do Paraná cumpriu, em 2009, todos os limites legais quanto à porcentagem de aplicação de recursos. Na Saúde e Educação foram investidos 12% e 31%, respectivamente, da receita resultante de impostos. Em Ciência e Tecnologia, foram aplicados 2,3% - mais do que os 2% exigidos sobre a receita tributária líquida. Nas despesas com pessoal do poder executivo, com limite máximo legal de 49% da receita corrente líquida, o governo aplicou 45%.


NEGOCIAÇÃO


Pessuti negocia, nesta terça-feira (13), acordo para a dívida do Paraná junto à União, resultante da privatização do Banestado feita em 2000. Ele se reúne com integrantes do Governo Federal e do Senado. As parcelas mensais do pagamento chegaram à R$ 65 milhões no último mês, e a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) deixou de repassar R$ 262 milhões ao Paraná, desde novembro de 2004.

Ações da Copel também foram dadas como garantia do negócio, o que poderia representar a perda do controle público da empresa. "O Paraná corre todos os tipos de risco, mas estamos prestes, com o apoio da Câmera Federal e muito especialmente do Senado Federal, de conseguir achar uma solução", disse o governador. Com ele, vão à capital federal o secretário da Fazenda, Heron Arzua, e o procurador-geral do Estado, Carlos Frederico Marés.


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