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Em fevereiro

Dívida em títulos públicos sobe 3%

Agência Estado
24 mar 2010 às 16:27

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A Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) subiu 3,09% em fevereiro ante janeiro, totalizando R$ 1,397 trilhão. O valor em janeiro era de R$ 1,355 trilhão. Segundo os dados divulgados hoje pelo Tesouro Nacional, houve em fevereiro uma emissão líquida de títulos públicos de R$ 30,20 bilhões, além de uma apropriação de juros no valor de R$ 11,738 bilhões.

A parcela dos títulos com remuneração prefixada na Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) subiu de 29,58% em janeiro para 30,27% em fevereiro. De acordo com dados do Tesouro Nacional, a fatia de títulos pós-fixados atrelados à taxa Selic caiu de 38,15% em janeiro para 37,66% em fevereiro.

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Os papéis atrelados a índices de preços tiveram uma leve queda da participação no total da dívida, passando de 30,26% em janeiro para 30,15% em fevereiro. Os títulos remunerados pela variação cambial também tiveram participação reduzida de 0,78% para 0,74% no mesmo período de comparação, e os papéis remunerados pela Taxa referencial (TR) representaram 1,18% do total da DPMFi em fevereiro ante 1,23% em janeiro.

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Prazo

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O prazo médio da dívida caiu para 3,54 anos em fevereiro, ante 3,55 anos em janeiro passado, segundo os dados do Tesouro Nacional. A parcela da dívida a vencer em até 12 meses diminuiu de 26,12%, em janeiro, para 25,45%, em fevereiro. A maior parcela de títulos com vencimento nesse prazo é prefixada (47,81%), seguida pelos títulos pós-fixados indexados à taxa Selic (35,16%).


Já o custo médio, acumulado em 12 meses, caiu de 10,69% ao ano, em janeiro, para 10,61% ao ano, em fevereiro, devido principalmente à menor variação da taxa Selic. O custo médio mensal da DPMFi caiu de 13,18% ao ano, em janeiro, para 12,86% ao ano, em fevereiro.


Recompra

O Tesouro Nacional recomprou R$ 1,169 bilhão (US$ 638,93 milhões) em títulos da dívida externa brasileira no primeiro bimestre deste ano. De acordo com dados divulgados hoje, o Global 2020 foi o papel mais recomprado, com volume de R$ 284,82 milhões, o equivalente a US$ 154 milhões. Para recomprar os títulos, o Tesouro teve de pagar R$ 1,517 bilhão (US$ 828,47 milhões). Com a recompra, o Tesouro conseguiu uma economia de R$ 885,35 milhões no pagamento de juros que seriam feitos até o vencimento desses papéis.


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