Em um dia de turbulências no mercado financeiro, a moeda norte-americana teve forte alta e voltou a encostar em R$ 3,70. O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (7) vendido a R$ 3,694, com alta de R$ 0,048 (1,33%). A cotação está no maior valor desde 16 de março (R$ 3,739).
A moeda abriu próxima da estabilidade, mas disparou a partir das 10h. Na máxima do dia, por volta das 13h30, chegou a ser vendida a R$ 3,71. Perto do fim da sessão, a cotação voltou a ficar abaixo de R$ 3,70. A divisa subiu 2,71% em abril, mas ainda acumula queda de 6,44% em 2016.
No mercado de ações, o dia foi de recuperação. Depois de cair 1,95% ontem (6), o índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou o dia com alta de 0,87%, aos 48.513 pontos. As ações da Petrobras, as mais negociadas, também subiram. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) subiram 2,16%, para R$ 9,94. Os papéis preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) valorizaram-se 1,58%, para R$ 7,70.
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Além da turbulência política, o dólar subiu por causa da atuação do Banco Central, que nos últimos dias tem feito leilões de swap cambial reverso – que funcionam como compra de dólares no mercado futuro. O cenário internacional também contribuiu para o desempenho no mercado financeiro.
O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, escreveu no relatório anual da instituição que a situação da economia mundial é preocupante. Segundo ele, o BCE poderá afrouxar ainda mais a política monetária para estimular a demanda global. Desde o ano passado, a instituição tem comprado títulos públicos para injetar euros na economia mundial.