Em meio a um dia de oscilações, a moeda norte-americana voltou a subir e a se aproximar de R$ 4. O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (12) vendido a R$ 3,989, com pequena alta de R$ 0,006 (0,14%). A moeda encerrou a semana com valorização de 2,11%. Em 2016, a divisa acumula alta de 1,05%.
O dólar começou a sexta-feira em alta. Por volta das 10h30, atingiu a máxima do dia, em R$ 4,002. Nas horas seguintes, a cotação recuou e atingiu R$ 3,97 por volta das 14h. A moeda norte-americana voltou a subir nas horas seguintes, até encerrar próxima da estabilidade.
Nas bolsas, o dia foi de recuperação. Depois da forte queda de ontem (-2,62%), o índice Ibovespa subiu 1,25%, encerrando em 39.808 pontos. O índice, no entanto, continua próximo dos níveis de março de 2009, no auge da crise econômica provocada pelo colapso do crédito imobiliário nos Estados Unidos.
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
As ações da Petrobras, as mais negociadas, também se recuperaram depois de caírem ontem (11). Os papéis ordinários, que dão direito a voto em assembleia de acionistas, subiram 6,77%, fechando em R$ 6,31. As ações preferenciais, que dão prioridade na distribuição de dividendos, valorizaram-se 5,20%, sendo vendidas a R$ 4,45.
Nos últimos dias, as commodities (bens primários com cotação internacional) têm caído fortemente por causa de dados que mostram a desaceleração da economia chinesa, mas se recuperaram levemente hoje. A cotação internacional do barril de petróleo, que tinha fechado em torno de US$ 28 ontem, encerrou o dia acima de US$ 31.
A retração da China, a segunda maior economia do planeta, prejudica países exportadores de commodities, como o Brasil, porque reduz a demanda global por matérias-primas e produtos agrícolas. Com as exportações mais baratas, menos dólares entram no mercado brasileiro, empurrando para cima a cotação da moeda norte-americana.
* Com informações complementares da Agência Lusa