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Bolsa em alta

Dólar cai 1,8% e fecha segunda-feira a R$ 3,95

Agência Brasil
22 fev 2016 às 19:53

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- Reprodução
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Em um dia de otimismo no mercado internacional, a moeda norte-americana teve forte queda e fechou no menor nível em 12 dias. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve forte alta, com destaque para as ações da Petrobras. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (22) vendido a R$ 3,95, com queda de R$ 0,073 (-1,8%). A moeda está na menor cotação desde o último dia 10 (R$ 3,936).

O dólar operou em queda durante toda a sessão. Logo após a abertura do mercado, às 9h, estava sendo vendido abaixo de R$ 4. Na mínima do dia, às 15h, chegou a ser cotado a R$ 3,932. A divisa acumula queda de 1,85% em fevereiro e alta de 0,05% em 2016.

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Na Bolsa de Valores, o dia também foi de euforia. O índice Ibovespa encerrou esta segunda com alta de 4,07%, aos 43.235 pontos. O indicador está no maior nível desde 29 de dezembro (43.350 pontos).

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As ações da Petrobras, as mais negociadas, foram o grande destaque. Os papéis ordinários (que dão direito a voto em assembleia de acionistas) saltaram 16,1% e fecharam vendidos a R$ 7,41. As ações preferenciais (que dão preferência na distribuição de dividendos) subiram 13%, para R$ 5,04. Beneficiadas pela subida do preço do ferro no mercado internacional, as ações da Vale subiram 11,1% (papéis ordinários) e 8,2% (preferenciais).

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O dia foi dominado pelo otimismo nos mercados globais após a Agência Internacional de Energia divulgar um relatório em que estimou queda na produção de gás de xisto nos Estados Unidos em 2016 e 2017. Na China, a nomeação de um novo regulador para o sistema financeiro e notícias de que o governo do país prepara novas medidas de estímulo econômico animaram os investidores.


Nos últimos meses, as commodities (bens primários com cotação internacional) têm caído fortemente por causa de dados que mostram a desaceleração da economia chinesa. No ano passado, o país cresceu 6,9%, a menor expansão em 25 anos. No caso do petróleo, o problema foi agravado pela resistência de países em cortar o excesso de produção, mas a possibilidade do fechamento de um acordo para reduzir a oferta tem elevado as cotações nos últimos dias.

A retração da China, a segunda maior economia do planeta, prejudica países exportadores de commodities, como o Brasil, porque reduz a demanda global por matérias-primas e produtos agrícolas. Com as exportações mais baratas, menos dólares entram no mercado brasileiro, empurrando para cima a cotação da moeda norte-americana.


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