O dólar comercial abriu em baixa de 0,77% hoje, cotado a R$ 1,945 no mercado interbancário de câmbio. Ontem, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,41%, a R$ 1,96. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em baixa de 0,59%, a R$ 1,9495.
Os mercados mostram alívio no exterior e a notícia de ontem à tarde de que a agência de classificação de risco Moody's colocou em revisão, para possível elevação, a nota de risco de crédito (rating) do Brasil devem garantir um dia de queda nas cotações do dólar ante o real.
Analistas afirmam que o mercado doméstico de câmbio continua tendo como destaque as perspectivas de entradas de recursos. Afinal, as operações de captação das empresas nacionais, principalmente por meio do mercado de capitais, e as exportações fortes continua municiando essas apostas.
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Esta semana, a expectativa maior recai sobre as entradas da BR Malls, estimadas em aproximadamente US$ 200 milhões no total e da Petrobras, que conseguiu mais de US$ 1,2 bilhão no exterior. E os investidores aguardam o anúncio de uma emissão da Perdigão/Sadia a qualquer momento.
Além disso, ontem à noite a Vale informou que planeja ofertar no mercado global de capitais duas séries de notas com vencimento em 2012, por meio de sua subsidiária integral Vale Capital II. Os bancos Citi e JPMorgan serão os coordenadores. A operação, se fosse concluída pela cotação de ontem dos recibos de depósitos de ações (ADRs), poderia chegar até US$ 1 bilhão.