O dólar comercial abriu o dia em queda de 0,30%, negociado a R$ 1,994 no mercado interbancário de câmbio. Na sexta-feira, a moeda norte-americana havia fechado o dia em alta de 0,40%, cotada a R$ 2,00. Na Bolsa de Mercadorias e Futuro (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu em baixa de 0,20%, negociado a R$ 1,997.
Há sinais de que a semana começa com os mercados um pouco menos tensos, já que as principais bolsas europeias e os futuros de Nova York operam em alta. Ainda assim, o clima morno dos mercados acionários dos Estados Unidos e internacional de moedas, onde os ganhos são fracos e não permitem apostar, até o momento, num rumo específico para o dia, sinalizam que a desconfiança prevalece. E a definição dos negócios deve acontecer somente no decorrer do dia, a depender dos acontecimentos e dos fluxos. Mais ainda destes últimos, já que a agenda é fraca, tanto no exterior, quanto no Brasil.
No Brasil, o destaque do dia para o mercado de câmbio é a divulgação dos números da balança comercial referentes à segunda semana de julho. Nos EUA, o Departamento do Tesouro divulga, às 15 horas, as contas do governo de junho. Para o restante da semana, a lista de indicadores é farta e com poder de mexer com os negócios. E as maiores atenções devem recair sobre os balanços das empresas.
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Quanto ao fluxo de recursos, o mercado doméstico continua apostando na vantagem para o Brasil. Porém somente ingressos efetivos devem mexer com as cotações do dólar. Isso porque as expectativas de entradas já foram precificadas e, além disso, a oferta inicial pública de ações (IPO) da VisaNet acabou frustrando as expectativas: o mercado esperava que os estrangeiros comprassem entre 70% e 80% dos papéis e eles ficaram com somente 50%.