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Dólar comercial abre em baixa de 1,10% a R$ 1,883

Agência Estado
30 jul 2009 às 10:22

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O dólar comercial abriu em baixa de 1,10% nesta quinta-feira (30), negociado a R$ 1,883 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda norte-americana fechou em alta de 1,17%, cotada a R$ 1,904. Na Bolsa de Mercadorias e Futuro (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as negociações em queda de 1,08%, a R$ 1,8835.

As preocupações com a China ficam para trás na manhã hoje, com o ânimo dos investidores renovados por mais balanços positivos. No mercado internacional de câmbio, isso significa que o dólar volta a ceder espaço às demais moedas, o que deve se refletir, mais uma vez, no mercado doméstico. Mas as perdas do dólar não são significativas, por enquanto.

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A melhora do ambiente pode também abrir espaço para que os investidores computem o sucesso da emissão soberana do Brasil, feita ontem. A oferta, de US$ 500 milhões, foi pequena, mas chamou a atenção a demanda registrada, de US$ 7 bilhões. Esse número comprova a existência de liquidez internacional e de confiança dos investidores em relação ao Brasil. Isso deve reforçar as perspectivas de fluxos positivos para o País que, na avaliação dos especialistas, deve se sair bem, sempre que houver sinais de melhora internacional, e sofrer menos, quando as incertezas prevalecerem, como já vem ocorrendo.

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Vale lembrar que hoje é véspera de formação da Ptax que será usada para a liquidação dos contratos futuros de agosto, e os investidores tendem a se movimentar, desde já, de olho nessa taxa. Os movimentos de rolagem de posições também podem afetar os negócios, com reflexos nas cotações. Na percepção dos analistas, a pressão do vencimento deve ser de baixa nas cotações do dólar, já que os investidores estrangeiros, que geralmente são agressivos na formação da Ptax, carregam posição vendida no mercado futuro.

Na agenda interna, o dia é do mercado de DI, com a divulgação da ata do Copom. Eventuais reflexos em câmbio, só indiretos. Nos Estados Unidos, além dos balanços, o indicador de maior relevância é o número de pedidos de auxílio-desemprego na semana até 25 de julho.


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