O dólar comercial abriu o dia em baixa de 0,21%, negociado a R$ 1,903 no mercado interbancário de câmbio. Contudo, minutos após o início das negociações, virou e, às 10 horas, já subia 0,05%, a R$ 1,908. Ontem, a moeda norte-americana teve dia de grande oscilação e fechou em alta de 0,21%, cotada a R$ 1,907. Na Bolsa de Mercadorias e Futuro (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as negociações em queda de 0,16%, a R$ 1,904.
O balanço mais esperado do dia, do Morgan Stanley, saiu provocando reações negativas nos mercados internacionais. O prejuízo do banco no segundo trimestre deste ano foi de US$ 1,10 por ação, bem acima de US$ 0,47 esperado. A notícia negativa acentuou o clima de cautela que já prevalecia desde cedo, com os investidores ainda influenciados pelas notícias de ontem: avaliações comedidas do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Ben Bernanke, sobre a economia dos Estados Unidos, e a informação de que, mesmo após conseguir um financiamento de US$ 3 bilhões, o CIT Group ainda corre risco de concordata.
Mas as novidades de hoje não se esgotam nos números do Morgan Stanley. Outras notícias de destaque devem surgir do setor corporativo. A lista de balanços é grande hoje e algumas já apareceram para equilibrar os efeitos dos dados do Morgan. A fabricante norte-americana de aeronaves e de sistemas de defesa Boeing anunciou elevação de 17% em seu lucro no segundo trimestre, para acima do esperado, e reiterou a projeção para o resultado em 2009. O Wells Fargo mostrou lucro de US$ 0,57 por ação, ante estimativas de somente US$ 0,32.