O dólar comercial fechou o dia em baixa de 0,93%, cotado a R$ 1,809 no mercado interbancário de câmbio. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista fechou em alta de 0,37%, a R$ 1,8217. Na semana, o dólar comercial acumulou baixa de 2,79%. Em maio, a moeda registra alta de 4,15% e, no ano, de 3,79%.
Hoje, tudo apontava para um dia tranquilo, às vésperas dos feriados nos Estados Unidos (Memorial Day) e no Reino Unido (Spring Bank Holiday). Mas a calmaria durou apenas até a hora do almoço, quando a agência Fitch rebaixou a classificação de risco soberano da Espanha. O rebaixamento e a nova ameaça de guerra entre as Coreias derrubou as bolsas e as commodities (matérias-primas), já que o euro voltou a sofrer pressão de venda.
Depois de aprovar um pacote de austeridade esta semana, o governo da Espanha está tentando fazer uma limpeza em seu setor bancário, especialmente nos bancos de poupança, após intervir, no fim de semana passado, no CajaSur. Hoje, o banco de poupança espanhol Caja Madrid informou que está negociando a fusão de algumas de suas operações com vários outros bancos. Em um documento entregue ao órgão regulador do mercado espanhol, o banco Caja de Ávila disse que os bancos Caja Insular de Canárias, Caixa Laietana, Caja Segovia e Caja Rioja também podem fazer parte união.
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No mercado brasileiro, os movimentos em torno da formação da ptax - taxa de câmbio calculada pelo Banco Central (BC) - que será usada na liquidação dos contratos futuros de junho, na próxima terça-feira, tornaram os negócios com a moeda americana mais voláteis.