O mercado doméstico de câmbio ficou "travado" hoje, rondando o nível de R$ 1,75 por dólar. Segundo um operador, não houve nada que movimentasse o dólar para muito longe desse nível e, na véspera de um feriado que interrompe os negócios só por um dia, também não houve motivo para desfazer posições, como poderia acontecer próximo de um final de semana prolongado, por exemplo.
No mercado interbancário à vista, o dólar comercial fechou em baixa de 0,11% a R$ 1,753, após oscilar entre a mínima de R$ 1,748 e a máxima de 1,754. No mês, o dólar acumula queda de 1,57%; no ano, sobe 0,57%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista cedeu 0,21% hoje e encerrou o pregão a R$ 1,7516. O euro comercial caiu 0,34% para R$ 2,357.
A aversão a ativos de risco que dominou o mercado ontem foi parcialmente dissipada hoje, com balanços positivos do banco Goldman Sachs (alvo de uma investigação da comissão de valores mobiliários por suposta fraude nos EUA) e da Daimler. Além disso, a Grécia, fonte das recentes dores de cabeça dos investidores quando o assunto é Europa, conseguiu levantar mais recursos do que esperava em uma emissão de bônus de três meses.
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No mercado doméstico de câmbio, a véspera do feriado de Dia de Tiradentes não trouxe nenhuma notícia que afetasse o câmbio, além de mais uma captação externa e do já tradicional leilão de compra do Banco Central. O BC interveio no mercado à vista por volta das 12h30 e fixou a taxa de corte das propostas em R$ 1,752.
No segmento de câmbio turismo, o dólar caiu 0,38% para R$ 1,846 (venda) e R$ 1,676 (compra). O euro turismo cedeu 0,72% para R$ 2,469 (venda) e R$ 2,217 (compra).