O dólar abriu em alta ante o real, mostrava, na manhã desta terça-feira (9), fôlego em relação a libra e moedas emergentes, mas estava perto da estabilidade ante o euro e moedas ligadas a commodities, em um dia fraco de indicadores, em que os investidores aproveitam para realizar lucros.
A expectativa por mais uma rodada de pesquisas eleitorais deve mobilizar os negócios domésticos nesta terça-feira. A primeira é a apuração da CNT/MDA, às 10h30min, e ainda hoje é esperada a do Datafolha, sendo que ambas devem refletir algum impacto das denúncias de pagamento de propina a políticos envolvendo a Petrobras. Na quarta-feira, é a vez da Vox Populi e, na quinta-feira do levantamento Ibope.
Às 9h30min, o dólar à vista no balcão tinha alta de 0,31%, a R$ 2,2730, na mínima. O futuro para outubro tinha alta de 0,31%, a R$ 2,2890. Na segunda-feira, 08, as especulações de que a candidata do PSB, Marina Silva, poderia mostrar perda de vigor nas sondagens de hoje e Dilma Rousseff (PT) ganharia espaço num segundo turno pressionou o dólar à vista para R$ 2,2660 (+1,03%).
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Nos EUA, o otimismo das pequenas empresas subiu para 96,1 em agosto, de 95,7 em julho, segundo a Federação Nacional de Empresas Independentes (NFIB, na sigla em inglês), em linha com a previsão de analistas, de avanço do índice para 96,0. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), por sua vez, divulgou há pouco que a taxa de desemprego entre os 34 países que integram o grupo subiu em julho, pela primeira vez desde fevereiro, indo para 7,4%, de 7,3% em junho. Além disso, o plebiscito pela independência da Escócia, cuja votação será no dia 18, traz cautela aos mercados europeus, juntamente com a crise ucraniana.
Às 9h22min, o euro valia US$ 1,2907, de US$ 1,2898 no fim da tarde de ontem. O dólar subia para 106,07 ienes, de 106,06 ienes no final da tarde de ontem. Já a libra operava em leve alta, a US$ 1,6124, de US$ 1,6108 no fim da tarde de ontem, ajudada pelo crescimento acima do esperado da produção industrial do Reino Unido e sinais de um iminente aperto monetário.
O dólar estava de lado ante o dólar australiano (-0,06%), o dólar canadense (-0,08%), o dólar neozelandês (-0,03%), o rand sul africano (+0,93%), a rupia indiana (+0,62%) e o peso mexicano (+0,32%).