O dólar encerrou o pregão nesta terça-feira (3) cotado a R$ 3,57 na venda, com alta de 2,33%. O movimento da moeda seguiu a piora do cenário externo, com os mercados reagindo à divulgação de dados econômicos na China piores do que o esperado. Internamente, o Banco Central (BC) também realizou um leilão de swaps cambiais reversos (compra de dólares no mercado futuro).
Na máxima do dia, o dólar chegou a R$ 3,58. Ontem (20), a moeda norte-americana teve alta de 1,45%, fechando a R$ 3,49, após o governo anunciar o aumento de 0,38% para 1,1% da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Com a medida, comprar dólar e outras moedas estrangeiras em espécie ficou mais caro. O aumento passou a valer nesta terça-feira.
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A atividade da indústria manufatureira da China recuou em abril após crescer em março pela primeira vez em nove meses. Segundo levantamento realizado pelas empresas privadas Caixin e Markit, o índice que mede a atividade nas fábricas, oficinas e usinas recuou para 49,4 pontos.
Quando o índice está acima dos 50 pontos, considera-se que há expansão na produção. O resultado da pesquisa privada difere do divulgado pelo gabinete nacional de estatísticas chinês, que indica 50,1 pontos. Os números do governo são extraídos do registro da atividade de 3 mil empresas grandes, enquanto a análise da Caixin e Markit usa como amostra 420 pequenas e médias empresas.
*Com informações complementares da Agência Lusa