O governo estima que a redução total da energia consumida nesta jornada de horário de verão seja da ordem de 0,5%, cerca de 560 Gwh (gigawatts/hora) nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e 226 GWh na Região Sul. Já a previsão de redução da demanda para esta edição deve ficar em 4,5% no Sudeste e no Centro-Oeste (1.900 MW) - o suficiente para abastecer uma cidade com 5 milhões de habitantes. No Sul, a previsão deve ficar em 4,7% de redução na demanda, o que representa 575 MW, uma cidade com 1,5 milhão de pessoas, segundo o Ministério de Minas e Energia (MME).
Iniciado no dia 18 de outubro de 2009, o horário de verão vai terminar a zero hora deste domingo. A população deve atrasar o relógio em uma hora. A mudança vale para os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Nos últimos dez anos, segundo a pasta, a adoção do horário de verão possibilitou uma redução média de 4,7% na demanda de energia no horário de maior consumo, chamado horário de "pico", que ocorre entre 18h e 21 horas. Essa redução significa que as usinas deixaram de gerar, no horário de pico da carga, cerca de 2.000 MW (megawatts) a cada ano ou 65% da demanda do Rio de Janeiro, ou ainda 85% da demanda de Curitiba.
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Desde 2008, o decreto 6.558 estabeleceu datas fixas para o início e término do horário de verão no País. De acordo com o texto, em todos os anos a mudança no horário ocorrerá no terceiro domingo de outubro e terminará no terceiro domingo de fevereiro. Se a data coincidir com o domingo de carnaval, o final do horário de verão é transferido para o domingo seguinte.