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Eike diz que investirá US$ 40 bi nos próximos 10 anos

Agência Estado
30 ago 2010 às 19:06

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O empresário Eike Batista, presidente do grupo EBX, disse hoje que seu conglomerado vai investir US$ 40 bilhões nos próximos dez anos. "Meu dinheiro está sendo usado para empregar brasileiros num novo Brasil", disse o empresário durante a gravação do programa Roda Viva, da TV Cultura (que será exibido nesta segunda-feira a partir das 22h), ao ser questionado se fará doações semelhantes às já anunciadas por Bill Gates e Warren Buffet.

Perguntado se também está caminhando para doar sua fortuna, ele respondeu: "sim, com a diferença que eles estão se aposentando e eu estou só começando". O empresário afirmou que comprou 38 anos de know how da Coreia e está criando o Instituto Tecnológico Naval (ITN). "Quantas pessoas estou formando?", perguntou aos entrevistadores.

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Pré-sal
O empresário disse não estar satisfeito com as regras da exploração de petróleo da camada pré-sal. Durante a gravação do programa Roda Vida, o empresário disse que o governo deveria ter aumentado os royalties e mantido o modelo anterior. Na avaliação de Eike, se as regras anteriores tivessem sido mantidas, o governo poderia estar recebendo dinheiro agora pelos royalties, mas, no atual modelo, os recursos serão obtidos somente quando a exploração ocorrer. O empresário afirmou que o referencial para o governo em relação às regras é "quem está produzindo, a Petrobras". "No ano que vem, eu começo a produzir." Segundo ele, a mudança das regras não significa quebra de contratos porque só altera "para a frente". Ele se referiu ao marco regulatório do pré-sal como "muito rígido" e ao Brasil como "virgem" em relação à exploração da commodity, considerando o volume extraído até agora.

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China
A mineradora Vale desafiou os chineses para a guerra ao aumentar os preços do minério de ferro em meados do ano, na avaliação de Eike Batista. "Não se pode declarar guerra de preços com a China", disse, destacando que os chineses são grandes investidores no Brasil. O empresário se referiu à Vale como a única empresa que pode dizer para a China "vou te dar um contrato enorme de suprimento de matéria-prima e cumprir". Segundo ele, os chineses "gostam de falar com Vale porque é como falar com o governo".

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Sem citar o nome do presidente da Vale, Roger Agnelli, Eike afirmou que "mais da metade do CEOs está no lugar errado". "Se somarmos as participações de fundos de pensão na Vale, a participação majoritária é do governo, mas o Roger opera aquilo da cabeça dele", disse. Questionado sobre quem colocaria à frente da Vale no lugar de Agnelli, Eike respondeu que teria de pensar e, quando perguntado se o presidente da Vale é um de seus adversários, negou. "Não é. Minha meta hoje é passar os que estão na minha frente. Sou competitivo mesmo. Vejo uma possibilidade gigantesca de consertar coisas no Brasil", disse. Conforme Eike, o que Agnelli "fez de certo" diz respeito à atuação da Vale no setor de fertilizantes.


O presidente do grupo EBX é filho de Eliezer Batista, que foi presidente da Vale e ministro de Minas e Energia. Há quem questione se Eliezer teria entregado a Eike o mapa do subsolo brasileiro. "Sou um dos sete filhos. Meu pai não deixou nenhum filho chegar nem perto de nenhuma subsidiária da mineradora. Quando a Vale foi privatizada, eu tinha dinheiro para participar, mas meu pai disse: sai daqui." Segundo o empresário, seu pai conectou o Brasil ao Japão. "A Vale ajudou o Japão a se industrializar. Eu estou tendo a chance com a China, que é dez vezes maior, de fazer o mesmo", disse.

Questionado se espera que seus filhos o superem assim como ele já teria superado ao pai, o presidente do grupo EBX afirmou estar ensinando o filho de 19 anos a "preservar". "Vai ser muito difícil repetir uma história de cinco empresas que têm projetos transformacionais para o Brasil e que têm impactos mundiais", afirmou. Fazem parte do grupo EBX a MMX, de mineração, a OGX, de exploração e produção de óleo e gás natural, a LLX, de logística, a MPX, de energia, e a REX, do setor imobiliário.


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