Com o patrimônio afetado pela queda brusca das ações de suas empresas, o homem mais rico do Brasil, o empresário Eike Batista, caiu da 14ª para a 21ª posição no ranking dos mais ricos do mundo desenvolvido pela agência de notícias americana Bloomberg News.
Segundo o levantamento, atualizado com base nos preços das ações de empresas de capital aberto, o empresário perdeu US$ 2,4 bilhões (R$ 4,8 bilhões) nos mercados somente na última quarta-feira.
Com a queda, a fortuna de Batista encolheu para US$ 21 bilhões (R$ 42 bilhões), informou a agência.
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No pregão da última quarta-feira, as empresas do conglomerado EBX, controlado pelo empresário, perderam, juntas, R$ 8,37 bilhões de valor de mercado.
Os agentes financeiros demonstraram desconfiança em relação à capacidade de geração de receita do grupo, principalmente após a OGX, principal empresa da holding e ligada ao ramo de petróleo e gás, ter revisado para baixo seus dados de produção.
As ações da OGX fecharam o pregão da última quarta-feira com queda superior a 20%.
Em nota enviada à BBC Brasil, a EBX informou que as empresas do grupo estão "capitalizadas" e possuem "recursos suficientes para garantir a execução dos projetos".
Confira a íntegra da nota abaixo:
"O Grupo EBX segue firme no seu plano de investimentos da ordem de US$ 15,7 bilhões em dois anos. As companhias do Grupo estão capitalizadas, com recursos suficientes para garantir a execução dos projetos estruturantes desenvolvidos no País. Todas as empresas do Grupo EBX vêm cumprindo seus planos de negócios e geram 20 mil postos de trabalho nos empreendimentos em operação e construção".