As fabricantes de aviões Embraer e Boeing, que passaram os últimos anos batendo recordes e competindo para ver quem recebia mais encomendas, agora se esforçam para evitar cancelamentos e manter o número de entregas.
No primeiro semestre deste ano, a Embraer registrou saldo líquido de apenas um pedido no segmento de aviação comercial. A empresa vendeu 28 novos aviões, mas não conseguiu evitar o cancelamento de outros 27 jatos - sendo 25 ERJ 145 que seriam fabricados na China para o grupo chinês Hainan.
A fabricante brasileira tem dito que não acredita em recuperação antes do final de 2011. "Teremos pelo menos dois ou três anos difíceis pela frente", declarou o presidente da Embraer, Frederico Curado, em entrevista recente.
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Assim como a Embraer, a Boeing também obteve saldo de um pedido no primeiro semestre. A fabricante americana vendeu 85 aviões de janeiro a junho, mas viu seus clientes cancelarem 84 aeronaves. Mais de 70 cancelamentos referem-se ao novo 787 Dreamliner, cujo desenvolvimento tem sofrido sucessivos atrasos.